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Procedimento “corriqueiro”.
Você também pensa assim? Se sua resposta foi SIM, reveja seus conceitos.
De extrema importância, a ANESTESIA LOCAL é um dos passos mais importantes do tratamento odontológico e abrange aspectos físicos e psicológicos do paciente.

Por fazermos diariamente, não nos damos conta, por vezes, dos riscos aos quais o nosso paciente (como sempre digo: nosso bem mais precioso) está exposto.
Por pressa, por não julgar necessário, enfim, negligenciamos o cuidado com essa etapa do tratamento clínico.
Há no mercado, hoje, diversos compostos e diversas marcas. Tubetes de plástico, de vidro, curta duração, longa duração, agulhas… Mas o que fazer com tudo isso?
  • Primeiramente: UMA ANAMNESE BEM FEITA. Investigue a história médica do seu paciente, relatos de alergias ou problemas com procedimentos anestésicos anteriores, cardiopatias, possibilidade ou não da paciente estar grávida, enfim. Avalie seu paciente como um todo e esteja em contato com o médico que o acompanha para possíveis esclarecimentos e trocas de informações que achar necessária para o bom andamento do tratamento.
  • Meça sempre a pressão dos seus pacientes. SEMPRE! Particularmente, já diagnostiquei quadros hipertensivos em pacientes sem perfil, ou seja, magros e bem dispostos. Encaminhe-os aos cuidados médicos e peça ao colega uma avaliação das condições gerais de saúde do paciente e INFORME (não peça autorização) que o mesmo necessita de tratamento odontológico sob anestesia local. Tenho como costume colocar nessa cartinha o nome do composto que vou utilizar, a concentração do vasoconstritor, nome comercial e fabricante (na esperança de que o colega médico LEIA A BULA do anestésico e falemos a mesma língua).
  • Dê preferência a anestésicos com tubetes de vidro: a pressão feita durante a infusão líquido é menor, o paciente sente menos dor e, com isso, temos uma diminuição considerável do stress do paciente. E lembre-se: injetar o anestésico lentamente, com um tempo de aproximadamente 1 minuto. Nada de infusões rápidas.
  • Tenha diversos tipos de anestésicos. No meu consultório tenho: lidocaína, mepivacaína (com e sem vaso), prilocaína, articaína. A anestesia é um procedimento que visa FACILITAR O SEU TRABALHO! O paciente não sente dor, você reduz a quantidade de sangramento e trabalha por mais tempo, tranquilamente. Estudos relatam casos de parestesias causadas por articaína em anestesias locais por bloqueio regional. Informe-se.
  • Agulha curta ou longa? Curta para técnicas infiltrativas e longa para bloqueio regional.
  • Vasoconstritor – Um vilão? De jeito nenhum… São coadjuvantes no sucesso do seu tratamento. Mas, para serem usados com segurança, a etapa ANAMNESE precisa estar perfeita.
  • Controle de ansiedade – Em alguns pacientes faz-se necessário o uso de substâncias para diminuir o stress pré operatório. Avalie as opções homeopáticas e alopáticas disponíveis para utilização.

Na maioria das vezes que encaminho um paciente a um médico tenho o retorno: “use anestésicos sem vasoconstritores“. Conversando com um colega (médico) esses dias, até brinquei que isso é o que mais me irrita. Porque nós, dentistas, precisamos ter um conhecimento sistêmico do paciente enquanto eles, médicos, não conhecem sobre os procedimentos que realizamos e que se relacionam diretamente com a saúde daquele que está sob nossos cuidados!

Mantenha um diálogo franco com o médico e explique sobre o procedimento.
Garanto que o paciente ficará feliz em ver o cuidado que ambos, dentistas e médicos, tem com ele!
Quer saber mais?
A empresaDFLdisponibiliza, no site, uma cartilha prática e extremamente informativa sobre anestésicos.
Seja consciente. Seja inteligente!
#goDIVAS
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