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Espelho. Reflete e pronto.

Mostra a verdade, nem sempre aceita.
Culpam os espelhos (coitados) por algumas distorções. Claro que tem aqueles que foram projetados pra isso. Mas em sua grande maioria, são apenas coadjuvantes da realidade. Ele mostra, pra quem quer ver, o que está diante dele. E quem não quer, que retire-se.

Distorções de imagem… assunto polêmico. Coisas da nossa cabeça.

Ver e não enxergar. Exigir do cérebro que veja o que não é verdade e convencer-se disso.

Todas nós temos nossas cismas, nossas “nóias”, pontos fracos.

Particularmente falando, sempre estive fora dos padrões: sempre fui gordinha, sempre fui a mais alta da turma, passei minha adolescência sozinha por “bulling” (aaaaahhhhh se eu soubesse que renderia uma graninha alguns anos a frente), as pessoas tinham vergonha de mim e eu, por fim, me convenci disso: de que eu era pouco, feia.

A fase da minha vida onde eu deveria estar saindo com as colegas, conhecendo as coisas, de namoradinhos, passei em casa, estudando.

Triste? Na época chorava muito.

Com o tempo, com o cursinho, foco na minha carreira profissional e com a faculdade, fui mudando o modo como me via no espelho. Me via inteligente, interessante. Mas a “feiura” da adolescencia permanecia. Pedi ajuda. Terapia. E vamos nessa!

Hoje estou aqui. Com meus quase 30, idade que eu acho GLORIOSA pra todas as mulheres, com a cabeça no lugar, construindo um patrimônio e mais interessante do que aos 20 anos.

E com uma diferença: hoje eu ouço algumas coisas quando olho no espelho. Loucura? Não…

É meu cérebro me dizendo: VOCÊ É PODEROSA! DESCULPE-ME POR TÊ-LA CONVENCIDO DO CONTRÁRIO HÁ UNS ANOS…

Pense nisso.
Olhe pra você.
Seja você.
Dispa-se das neuroses.
Perceba-se nua, de verdade, única.
#go(sempre)DIVAS
(ps.: FOTO DE ESPELHO – DE MIM, COMO ME VEJO @julemes)
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