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Pra marcar o Dia da Poesia, tirando toda poesia #FAIL que foi pro Twitter, lembrei de uma que escrevi num raro momento de inspiração sobre as minhas mãos.

Na ocasião ela foi publicada no blog Vida de Dentista do Dr. Fabrício, o qual hoje também colaboro muito esporadicamente justamente pela falta de novos momentos de inspiração…

Vale a intenção de relembrá-la nessa data especial aqui também.


O que mais gosto no meu corpo?
Ah, minhas mãos

Tão pequenas, delicadas, necessárias.
O que seria de mim sem minhas mãos?
Mãos de unhas coloridas,
Mãos de pele ressequida…
Mãos de luvas de boxe ou látex.

Minhas mãos.

Mãos que curam, trabalham, tiram a dor.
Mãos que sofrem de tendinites.
Mãos de dentista, mãos de artista!
Esculpindo na resina a naturalidade de um sorriso.
Extraindo aquele maldito dente do siso.
Fazendo a dor parar de doer…

Minhas mãos, minhas lindas mãos.
Tão precisas, ressecadas.
Doloridas, jovens e calejadas…

O que seria de mim sem minhas mãos?


#goDIVAS! GO!!
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