Ontem de tarde enquanto monografava aparece uma janelinha do meu TweetDeck no canto superior direito da tela “gritando”:

Peraí diva!!!! Auto clareamento??

Quem acompanha a Ju Lemes no Twitter sabe que ela tweeta muito enquanto o gel age nos pacientes dela, e nesse caso, até nela própria! A nossa diva da estética mostrou mais uma vez do que  é capaz!

E a diva fez tudo certinho, inclusive de EPI!

Os auto procedimentos já foram assunto de um PodCuspir, onde a Nina Cris afirma ter realizado uma restauração em si mesma, assim como eu também já dei uma enjambrada numa classe V do meu 21. Eis que a dona do Odontostalgia e OdontoDiva honorária Dra. Célia Barral acompanhou tudo e nos mandou um relato. Segue o relato da nossa guest!

Já respondi diversas vezes a seguinte pergunta:
_ Dra. quem trata os seus dentes?
_ Quando preciso recorro a um colega, ué!

E ainda que o interlocutor não fale, eu posso ler na sua mente: “E não paga. Que inveja!”

É verdade. Poder contar com os melhores profissionais (porque é assim que vejo meus amigos) realmente é uma baita vantagem, e sempre que necessitei, fui PRONTAMENTE atendida, mas…

No meu caso, meus contatos mais próximos atendem em consultório particular e com hora marcada.  Agendar com algum deles significa tomar o horário de um “pagante”. Além do que, quando aparece uma urgência, sempre deixo claro que a preferência é do paciente dele. Sem contar que sempre podemos esperar mais um pouquinho…

Então…

Maio de 2010, 15 dias antes de eu partir pra Espanha, numa sexta feira à noite (porque sempre é), comecei s sentir aquilo que os clientes dizem ser uma dor, não forte, chata, e que EU NÃO SABIA ONDE ERA!

Liguei pra Dra Sibele, minha querida amiga que eu sei trabalha sábado sim outro não. Felizmente este era sim e ela me agendou pro último horário. 12h.

Mesmo atendendo no consultório dela há 18anos, semanalmente, consegui errar o caminho, e cheguei atrasada. A dor era chata.

Era na AIE., onde eu tinha o 35 quase higido, dois implantes e um molar com amálgama que parecia ok!
Rx, muitos testes e os três (o marido dela tbem estava lá) com cara de paisagem!

Quem faz os diagnósticos dor lá sou eu, mas agora eu era a paciente. Acabamos por decidir pela remoção do amálgama do 38, que Bingo! tinha recidiva de cárie.

Ufa, dor localizada, mas ficamos com receio de restaurar. Podia ser endo. Como na semana seguinte viajaria, decidimos por um OZE e se não doesse restauraria quando voltasse. A viagem foi maravilhosa, e eu nem lembrei que tinha dentes 🙂

Quando voltei, a correria me engoliu! Sabe como é, quinze dias fora do consultório, tinha que correr para repor os Euros desviados. E claro, o dente não doía!

Recentemente comecei a perceber que o OZE estava desgastado. Sempre pensando em comentar com ela, mas passava. Então, sexta feira, 16/09/11, quinze meses e 20 dias depois, eu sucumbi a necessidade e fiz a classe I. O último paciente saiu às 20h. Preparei a sala e a paciente: “Eu”

Coloquei tudo o mais proximo possível. Como sou valente, fiz sem anestesia hehehe. Baixei o OZE um pouco mais e aquela dorzinha aguda do contato da broca com a dentina me fez repensar. Continuei. Com o sugador prendendo no soalho (delicioso), eu mediava a briga entre minha lingua e os roletes de algodão. Admito ter segurado uma lágrima ao secar levemente a dentina pós ataque ácido.

Bond e fonte de luz. Isso tudo, claro, com uma só mão, afinal, a outra segurava o espelho. Felizmente a caixa não era muito funda e eu regularizei com um pouco resina de fluída. Depois a pasta, e claro, ficou alta! Morde carbono, ajusta. Morde de novo, ajusta! Cuidado com a língua e com a bochecha! Nhac,Nhac! OK

Uma enhance pra finalizar e Voilá!

O próximo passo foi repetir o mantra: Tomara que não doa! Tomara que não doa! Tomara que não doa!
E apesar de sensivel no dia seguinte, o mantra funcionou.

E então pessoal, o que vocês acham dos auto procedimentos? Alguém já se arriscou em algum? Comentem 😀

#goDIVAS! GO!

Guest Post

Guest post escrito pela Dra. Celia Barral, dos blogs Odontostalgia e Pensamentos Compartilhados.

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