O Mal de Alzheimer  é uma degeneração cerebral que atinge cerca de 3% da população mundial. A faixa etária na qual ela mais se manifesta é entre 65 e 74 anos.

Quem já teve um caso na família sabe que não é fácil… a família toda se vê envolvida. Os sintomas principais, consequência da perda gradativa das funções cerebrais, são perda de memória, dificuldade de raciocínio e alteração comportamental. O tratamento visa minimizar esses sintomas, mas a cura ainda não existe.

E o que é que a Odontologia tem a ver com isso? Segundo recentes pesquisas, muita coisa.

Paciente idosa, com sintomas de Mal de Alzheimer

A University of Southern California tem feito pesquisas que relacionam a doença periodontal à ocorrência do Mal de Alzheimer. Segundo essas pesquisas, a periodontite libera toxinas que, ao chegarem no cérebro, desencadeiam um processo inflamatório que aumenta em 4x a chance de uma pessoa desenvolver a doença. E como essas bactérias e toxinas chegam no cérebro? Via corrente sanguínea. Por isso eu sempre digo: nunca subestime um “dente inflamado”

Da mesma forma, um estudo recente da Faculdade de Odontologia de Nova York demonstrou que os doentes de Alzheimer têm um nível muito mais alto de anticorpos e moléculas inflamatórias diretamente relacionadas a um histórico de doença periodontal, quando comparados às pessoas saudáveis.

Ainda, o hábito de mastigar os alimentos de qualquer jeito (ou a mastigação deficiente por falta de dentes) pode levar ao acúmulo de uma proteína beta no SNC. Essa proteína destroi os neurônios e é indicadora de Alzheimer.

Gente… vamos caprichar na escova aí? Porque desse jeito, daqui a pouco vocês não vão nem conseguir encontrá-la… 😉

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