Santo Antônio de Pádua morreu em 13 de junho de 1231. Seu corpo foi sepultado na igreja franciscana de Santa Maria de Pádua. Os frades abriram a cripta, 32 anos depois, e descobriram que o corpo do santo havia sido reduzido a pó e ossos, mas sua língua estava intacta, como se ele ainda vivo fosse.
Os católicos creem que a preservação da língua do santo é um sinal divino confirmando os dons ardentes de pregação e ensino que ele tinha desfrutado na terra. A língua de Santo Antônio foi removida e colocada em um relicário, ao lado de uma parte do queixo do santo. Ambas podem ser vistas, atualmente, em uma capela especial ao lado da Basílica de Santo Antônio de Pádua. A transferência definitiva das relíquias de Santo Antônio para a capela atual, ao lado da basílica, ocorreu em 1350.
“A língua, como todas os tecidos moles, é uma das primeiras partes que se decompõem. O fato de ela ter permanecido intacta foi interpretado como um sinal de Deus, que quis preservar essa língua, visto que Santo Antônio era conhecido por ser um grande pregador”, diz Alessandro Ratti, porta-voz da Basílica de Santo Antônio de Pádua.
Santo Antônio devia ter uma “língua nervosa” quando era vivo, daquelas que arruinam isolamento relativo. Eu acho. 😉
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