Você está na balada e se depara com um homem maravilhoso. Ele olha pra você e decide se aproximar.

_ Oi Gata!

Pára tudo! Você caiu no chão, o garçom deixou os copos caírem e a banda parou de tocar?

Halitose tem cura!

Bapho só se for fofoca! Mau hálito tem cura!

Não dá pra pensar num dente alinhado, branco e simétrico se não associarmos a essa estética um hálito puro. Não vai ter trabalho bonito que apareça se o hálito do paciente é ruim. E, acredite, ninguém vai ver uma restauração perfeita ou um clareamento super branco brancão se o paciente tiver medo de abrir a boca por achar que tem mau hálito ou se for constatado, por um profissional, a halitose.

A Halitose é definida como uma “percepção” da alteração na qualidade do odor no fluxo expiratório, podendo se manifestar como um sinal (halitose real) ou sintoma (pseudo halitose). A real é aquela percebida pelo profissional, enquanto a pseudo-halitose é percebida somente pelo paciente. Os tipos de halitose originam-se de processos fisiológicos ou patológicos e cerca de 1/4 da população apresenta este problema.

É muito comum no dia a dia no consultório nos depararmos com pacientes que se queixam de alteração de odor na cavidade bucal e relaciona-se a essa senação de “bafo de onça” a ausência de saliva (assialia), a xerostomia (diminuição do fluxo salivar, sensação de boca seca), ardência bucal, dentre outros.

Cabe a nós, profissionais, diagnosticar a halitose, seja ela real ou pseudo-halitose, utilizando nossa capacidade olfativa.

Pesquisadores consideram que a formação do mau hálito está diretamente associada ao biofilme lingual (aquela placa branca que se acumula sobre a língua quando não a escovamos corretamente). Essa placa acumulada no dorso da língua pode acumular restos celulares, mucinas e outros componentes que originam os CSV.

A halitose acomete os indivíduos independente da raça e idade, saudáveis ou doentes e isso pode afetar a qualidade de vida, o modo de relacionamento, auto estima e, até mesmo, agravar problemas sistêmicos pré existentes.

O assunto é sério e a rotna de diagnóstico de halitose no consultório deve se tornar frequente. O CD deve diagnosticar, dimensionar sua propagação, rastrear os possíveis fatores etiológicos para, assim, adotar a terapêutica necessária!

Quer saber mais? Consulte a Diva, colega, Dr. Paula Rollemberg e seu blog Saudálito!

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