Há 200 anos, um clérigo da Pensilvânia, nos Estados Unidos (identificado como “reverendo D.A.”), começou a sentir uma dor de dente insuportável.

Fora de si, fez de tudo para aliviar a dor: correu pelo jardim como um animal enfurecido, bateu a cabeça no chão e mergulhou o rosto em água gelada.

Infelizmente, todas essas tentativas foram em vão.

Na manhã seguinte, o clérigo andava de um lado para outro do seu escritório, segurando a mandíbula, quando, de repente, “um estrondo agudo, como um disparo de pistola, rompeu seu dente em pedaços, aliviando na hora a dor”.

Estranhamente, a explosão do dente do sacerdote foi o começo de uma epidemia de dentes explosivos que eventualmente seria descrita numa revista especializada com o chamativo título: “Explosão de dentes com um informe em áudio”.

A dor de dentes de uma mulher jovem terminou de forma espetacular quando seu molar estalou com tamanha violência que quase a derrubou, ensurdecendo-a por várias semanas.

O que pode ter causado essas explosões dramáticas? Os especialistas propuseram várias teorias, que iam de mudanças bruscas de temperatura até os produtos químicos usados nos primeiros procedimentos de tratamento de cáries.

Nenhum desses argumentos, no entanto, foi particularmente convincente, e o mistério dos dentes que explodiam segue sem explicação até hoje.

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