A primeira impressão é a que fica.
Realmente. Tanto do paciente a seu respeito (e a respeito da estrutura do seu consultório) e sua, como profissional, daquele que fará parte da sua carreira.
O melhor modo de conhecer nosso paciente é através do EXAME CLÍNICO.
Etapa de fundamental importância, é ela quem permite o diagnóstico, o plano de tratamento dos problemas do paciente e o prognóstico do caso e, nem sempre, somente relaciona-se com Odontologia.
O exame clínico começa no momento em que temos o primeiro contato VISUAL com o paciente. Deve-se prestar atenção no modo como ele anda, postura, fala. Nesse momento conseguimos perceber sutis deficiências físicas e mentais e a necessidade, ou não, do trabalho conjugado com outro profissional.
Faz-se necessário o preenchimento de uma FICHA CLÍNICA minuciosa, onde constarão os dados do paciente, história médica e odontológica pregressa, odontograma, tratamentos a serem realizados e previsão de honorários.
Ao colocar nosso paciente na cadeira, não devemos enxergá-lo, somente, como uma boca! O ser humano é HOLÍSTICO e seu tratamento depende de muitos fatores e, por vezes, da associação de diversas áreas da saúde.
Ao preencher a ficha, atente-se à pressão arterial, glicemia, relatos de alergia a determinados medicamentos e problemas com anestesia! Se julgar necessário, peça exames complementares e mantenha uma relação direta com o médico que atende seu paciente. Isso, além de passar confiança ao paciente, reflete no reconhecimento do seu trabalho.
Ao fazer o exame da cavidade oral, faça-o em ambiente LIMPO: ou seja – PROFILAXIA com pedra pomes e água ou pastas abrasivas. É necessária a remoção completa da placa para visualização de lesões cariosas, trincas, desadaptação marginal de restaurações e, acima de tudo, constitui uma etapa de EDUCAÇÃO EM SAÚDE. Observe os tecidos orais, coloração, presença ou não de lesões na bochecha, língua e palato. Não negligencie essa etapa.
Peça exames radiológicos para fechamento de diagnóstico e planejamento clínico operatório. Caso surjam dúvidas, não tenha medo de dizer ao paciente que procurará a opinião de colegas e estudar com calma o caso específico dele. A opinião de especialistas sempre aumentará nossos conhecimentos. Com certeza ele se sentirá seguro e privilegiado por você se preocupar com a qualidade de saúde geral dele.
A falta de humildade e o medo de perder o CLIENTE, faz com que sejamos imprudentes, por vezes, com a saúde alheia.
Lembre-se da diferença entre PACIENTE e CLIENTE! E tenha sempre em mente: eu cuido de uma PESSOA! Ela é o bem mais precioso do meu negócio.
>Adorei o post.
Vou puxar um pouco a sardinha pro meu lado. Acho que todos deveríamos solicitar uma radiografia panorâmica na primeira consulta. Assim, teremos uma visão de tudo que já foi realizado na cavidade bucal e podemos fazer um diagnóstico.
bjssssssssss
>Limpo e direto. Chega da clínica do "orçamento grátis". Vamos assumir a responsabilidade médica que temos ao injetar substâncias, prescrever fármacos, seccionar e divulsionar tecidos, reestruturar tecido ósseo e elevar nossa nobre profissão ao patamar privilegiado das especialidades médicas.
Estou com vocês, Divas!
Ah! Parabéns pelo Dia Internacional das Divas! (8 de março)
>Ju, concordo com tudo. Só não acho que "paciente" e "cliente" sejam termos tão contrapostos assim…
http://www.medodedentista.com.br/2011/02/paciente-ou-cliente.html
😀