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Procurando entre meus livros entre tantas mulheres escritoras, poetisas e geniais, escolhi sem dúvidas Adélia Prado.

Com sua poesia do cotidiano, emoldurada pela fé e pelo aspecto lúdico contribuiu para revalorização da figura feminina. Adélia consegue ser mãe, intelectual, esposa, poetisa e em todos os momentos ser MULHER. Dizem os especialistas que seus verso conseguiram o equilíbrio entre o feminismo e o feminino, na poesia, na prosa e nos textos adaptados para o teatro.

Segundo Drummond a Diva escolhida pra este post “é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis”
Então para o dia da poesia… os versos de Adélia Prado.

Objeto de Amar
De tal ordem é e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem que me oprima a sensação de um roubo:
cu é lindo!

Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdôo, eu amo.

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