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E a coluna Vida Acadêmica de hoje traz um tema muito interessante e que ocorre muito em todas as famílias: Estudar longe de casa, da família e dos amigos. Com a sugestão do meu fulô @netomina, fiz um convite à Síntique Schulz, ela que além de linda, tem 17 anos, é mineira, veio de Paraty para São Paulo, onde cursa o 3º semestre de odontologia na UNIP. Eis aqui o depoimento dela falando como é sair de casa cedo e se lançar na vida longe de casa, vai que é sua #SUALINDA:

Neste momento, minha vida acadêmica está me deixando muito feliz, porém cansada, situação que eu julgo extremamente necessária para darmos o devido valor. Há 1 ano e 6 meses eu nem imaginava estar em São Paulo fazendo odonto, e até estava matriculada em Administração, mas como os planos de Deus são perfeitos, aqui estou e o melhor: amando a profissão que escolhi seguir. 

Sair de casa muito cedo foi um determinante em minha vida, ao mesmo tempo em que me sentia muito insegura por enfrentar um mundo totalmente novo e diferente, eu estava ansiosa por sair de uma cidadezinha no interior e fazer o curso que eu sempre quis. A carência da família e amigos foi algo que tive que suportar se eu quisesse continuar nesta vida. Lágrimas não foram poupadas, mas valeram a pena e valerão muito mais em um futuro bem próximo. 

A princípio, morei com meu primo e com o Neto, que já estavam no curso e me incentivavam a passar pela primeira parte. A cada tarde que os dois saíam da faculdade e comentavam as aulas em casa, surgia em mim uma expectativa do que estava por vir. Eu não sabia se ia gostar ou não, e ficava desesperada ao ver tudo o que eles faziam e estudavam, mas nem por isso desisti, e essa situação só me intrigava com a dúvida se eu aguentaria ou não passar por isso. Atualmente, na fase que estou, sei exatamente o que todos passam e apenas me lembro de como era bom não ter uma preocupação excessiva no 1º semestre. 

Hoje, moro com 5 meninas. Quatro fazem Odonto e estudam comigo e a outra faz Psicologia. Morando juntas nós aprendemos muito. Dividimos as dúvidas, compartilhamos saberes, e principalmente, nos ajudamos no que é necessário. Rimos muito, soltamos gargalhadas, choramos juntas, afinal, todas moram longe da família, e brigamos, às vezes, é claro! Senão, não teria a mínima graça. Sabemos que o sacrifício de certas situações em nossa vida é inevitável, mas creio que estas serão devolvidas em dobro quando a hora certa chegar. Estou me apaixonando cada vez mais por essa vida que escolhi e espero conseguir me superar nas áreas em que tenho dificuldade. A odontologia é linda e o meu cansaço, stress ou correria é recompensado ao ver um sorriso discreto ou simplesmente ouvir um obrigado tímido de uma pessoa que está em nossas mãos. São estas situações do dia-a-dia que me dão força e me fazem prosseguir nessa longa e maravilhosa caminhada.”

É moçada, viver longe de um lugar onde você sempre viveu não é fácil, mas para se ter uma boa vida de dentista, vale muito a pena 🙂

Sugestões de temas sobre essa nada mole vida de acadêmico? Mande um email para [email protected]

😀

Dai

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