>Hoje, 25 de abril, começou a 13ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, este ano com uma novidade: o Ministério da Saúde apresenta uma só vacina que imuniza a pessoa contra o vírus H1N1, H3N2 e a Inflenza B que é a gripe comum, e por isso está sendo chamada de vacina trivalente.
Poucas pessoas devem ter mais pavor de agulhas do que eu. ODEIO vacinas.
Isso graças à minha mãe, dona Ivete, que é técnica em enfermagem e trabalha há mais de 15 anos no Centro de Saúde de Passo Fundo, na sala de vacinas. Impõe respeito por lá, mais que a enfermeira até.
Minhas piores lembranças são de quando eu era criança, sendo segurada pelo meu pai pra fazer vacina. Ou então correr pela casa em desespero até o banheiro quando a minha mãe chegava feliz demais porque tinha um “presente” pra mim, e eu descobrir que se tratava de uma vacina que ela tinha trazido pra casa. Ficava horas trancada no banheiro mas sempre acabava sendo vacinada.
Engana-se quem pensa que eu era uma criOnça. Sempre fui boazinha no dentista, claro… nunca fiz anestesia na fase de filhote de onça, então adorava ir na Tia Odila lá de Erechim, inclusive era sempre assistida pelos coleguinhas. Aí cresci e desde sempre faço procedimentos sem anestesia, pelo pânico a agulhas. Por isso ainda não extraí os sisos.
Enfim, o papo é sério então chega de devaneios.
A influenza 2011 é para profissionais de saúde, grávidas, população indígena, idosos acima dos 60 anos, e crianças com idade entre 6 meses e 1 ano, 11 meses e 29 dias (ou seja menores de 2 anos). A meta nacional é vacinar 80% do público alvo, cerca de 29.929.043 pessoas.
No nosso caso como profissionais de saúde a vacina é importante pelo contato a todo tipo de pacientes que temos, e isso nos torna mais suscetíveis a contrair o vírus. Em 2009, primeiro ano da Gripe H1N1 profissionais da saúde do Brasil e do mundo trabalharam com a máscara de proteção N95 (aquela em formato de focinho) utilizada por quem tem contato com pacientes com tuberculose. Além dela ser muuuuito mais cara que uma máscara comum é extremamente incômodo trabalhar o dia todo com aquilo lá.
Pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes (como diabetes e hipertensão), principais complicações da influenza, são mais comuns em pessoas acima dos 60 anos e em crianças com menos de dois anos, além das gestantes e dos indígenas, também vulneráveis.
No caso das crianças, é preciso uma atenção maior dos pais ou responsáveis, pois eles deverão levá-las duas vezes aos postos de vacinação. Em cada vez, será aplicada meia dose de vacina. Para garantir proteção contra a gripe, é fundamental que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina.
Ano passado falou-se muito que a vacina não era algo seguro e que tinha muitos efeitos colaterais. Ela é fabricada com o vírus inativo dos tipos mais comuns de gripe. É segura e os médicos recomendam que se tome a vacina.
Ficou a dúvida: existe contraindicação? SIM! Não deve tomar a vacina quem tem alergia à proteína do ovo. Pessoas com deficiência na produção de anticorpos, seja por problemas genéticos, deficiência no sistema imunológico (de defesa do organismo) ou tratamento de doenças como câncer e aids, devem consultar o médico antes de tomar a vacina.
E onde podemos nos vacinar? As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos de vacinação, bem como o endereço e o horário de funcionamento. A campanha vai até 13 de maio em todo o país. O Dia da Mobilização Nacional contra a Gripe (Dia “D”) será no próximo sábado, dia 30 de abril.
A Campanha contra Influenza contribui para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das intenções hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. Por isso, todas as vacinas serão financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Entendido pessoal?? Tá esperando O QUE pra ir no Posto de Saúde mais próximo pra fazer a vacina? (Ai…!)
#goDIVAS! GO!
Fontes: Ministério da Saúde, Notícias da Hora, UOL Notícias
>Celia, aqui em Curitiba (no PR de forma geral) também não teve vacinação pra profissional da saúde não… só pra quem trabalhava em US e hospital público… vai ver os outros, como eu, tinham mais imunidade, né… ou não! 😀
Acabei me vacinando pela faixa de idade… mas só porque o povo não foi se vacinar e abriram pra minha faixa etária também… humpf!
Pode isso, Arnaldo? 😛
>Vou sim, posso sim, quero sim… Essa gripe não pega em mim. KKKKK
Ano passado os postos "causaram" pra vacinar dentistas em SP. Espero que esse ano seja mais fácil.
Que fique claro: Vou pq sou profissional da saúde,e não pq tenho mais de 60 anos. OK???