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Programas de bolsas estudantis e financiamento de cursos universitários são oferecidos pelo Governo Federal aos estudantes que alegam ser de baixa renda. Mas até que ponto isso é verdade?

Há pouco, no “Fantástico”, programa exibido pela Rede Globo de Televisão, mostrou o caso de uma estudante de Odontologia, inscrita no PROUNI, que não se encaixa nos pré requisitos básicos para inserção no programa.

De acordo com o Ministério da Saúde, tem direito a inscrever-se no PROUNI – Programa Universdade Para Todos, institucionalizado em 2005, “estudantes egressos da rede pública ou particular de ensino, na condição de bolsas integrais, com renda per capta máxima de 3 salários mínimos por família” (atualmente, cerca de R$2.280,00, para uma família de 4 pessoas).

A universitária em questão, do curso de Odontologia da UNIPAR, não se enquadra nesse requisito, de acordo com “imagens” mostradas pelo programa – uma casa extremamente confortável, carroS na garagem. Enfim. Possivelmente, uma estudante com condições de arcar com a mensalidade (ou parte dela) do curso.
A questão é: até que ponto os programas de incentivo ao estudo, propostos pelo governo, são confiáveis?
Até quando as tentativas de melhoria do ensino começarão do topo da pirâmide e não da base do ensino?
Desvio de verba no ensino é crime? Que ações podem ser feitas para que isso não ocorra?

Particularmente penso que, a melhoria do ensino, em sua base, formaria pensadores, pessoas esclarecidas de seus direitos e deveres como cidadãos. Aumentaria a distribuição de renda e tiraria o muito que poucos possuem.

Com certeza não é interesse ter pessoas que formam opiniões e lutam pelo que acham justo!

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