Meu filho nasceu em setembro de 2009. Uma gravidez totalmente planejada, desde o tempo em que eu e meu marido ainda éramos namorados! E olha que nós namoramos um tempão… 🙂 Um filho desejado muito antes da sua concepção… por falar nisso, deixem-me contar como foi a concepção… AHAM. 😛

Descobri minha gravidez através de um daqueles testes de farmácia… o quarto que eu fazia em quatro meses de tentativas. Nos 5 minutos necessários para aparecer “1 ou 2 risquinhos”, fui dar uma volta. Quem já passou por esse processo de tentar engravidar sabe como é frustrante quando dá errado… e quatro meses não é NADA… tem gente que tenta anos a fio… e nunca vai conseguir.

Nascimento do Mateus

Por ironia, das outras 3 vezes eu achava que estava grávida… e nada. Então, quando fui checar o resultado, foi mais pra jogar a parafernália fora e me conformar. E não é que tinha 2 risquinhos no palito? Gritei, chorei, me ajoelhei… agradeci. O maridão ficou sabendo em seguida… por mais que eu tivesse planejado mil maneiras engraçadinhas de contar pra ele a novidade, nessas horas a emoção fala mais alto. Um abraço em meio a lágrimas.

E a primeira vez em que ouvimos o coraçãozinho do Mateus… inacreditável! A impressão que dá é que o médico coloca um áudio genérico de um coração acelerado só pra fazer a gente feliz. Impensável imaginar que tinha mais um coração batendo dentro de mim! 157 bpm… lembro até hoje. 🙂

Mas o dia em que a ficha caiu foi bem depois disso. Até então o Mateus era um projeto que crescia dentro da minha barriga. Talvez seja até meio chocante o que eu vou dizer agora (pelo menos nas novelas isso não acontece): quando colocaram aquele bebê sobre meu peito, eu não sabia quem ele era… eu nunca tinha visto aquela criança! Por mais que me dissessem que aquele era meu filho, minha cabeça se recusava a acreditar… “Não. Meu filho é aquele que dá cambalhotas dentro de mim!”

E ele foi embora, levado pelo pai. Eu fiquei ali sendo suturada por mais alguns minutos e fui levada, em seguida, para a sala de recuperação. E aí sim a ficha caiu… e eu chorei durante 40 minutos, sozinha. Doida de vontade de sair correndo e olhar pro rostinho do meu filho…

Hoje o Mateus tem 1 ano e 7 meses. Eu tenho vontade de esganá-lo umas 10 vezes por dia :), me deixa louca de vez em quando. Mas sinto necessidade de abraçá-lo umas 100 vezes mais…

E desde aquele dia… eu sou mãe. 🙂

(desculpem a cara amassada na foto… eu melhorei bastante depois disso, viu?!) 😀

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