Lá em 2009 compartilhei com vocês a montanha-russa de emoções que foi a chegada do meu primeiro filho, o Mateus. As inseguranças de uma mãe de primeira viagem, as incertezas de uma experiência única. Eis que quase 5 anos depois, aqui estou eu pra contar como é ser mãe… de novo!
Em fevereiro nasceu meu segundo filho, o Daniel. E é impossível não tecer comparações, não entre eles, afinal cada um é único e especial, mas entre as situações e, principalmente, sobre a minha forma de lidar com os nascimentos deles.
Com o Mateus, tudo era novidade… desde a concepção até o nascimento. E tudo que é novidade é mais intenso (você certamente se lembra do seu primeiro beijo, mas talvez não se recorde nem quando – nem com quem 😉 – foi o último). Já quando se adquire certa experiência, seja no que for, a emoção é mais comedida. Não me entendam mal, não quero dizer que o nascimento do Mateus foi mais emocionante ou importante que o do Daniel, mas certamente foi mais emotivo.
É interessante como o fato de já se ter passado por uma situação simplifica as coisas. Ambas as gestações foram muito tranquilas, assim como o parto e o que se seguiu, mas nada me pegou de surpresa (ou pouca coisa). A novidade, agora, fica por conta de descobrir quem é o Daniel e como ele é diferente do Mateus. A mãe se divide, mas o amor se multiplica. 🙂
Gostaria de compartilhar com vocês o texto abaixo (via Motherholic). Mais verdadeiro, impossível.
Coisas que aprendi com o segundo filho
Não quebra.
Relaxo no banho dele porque sei que não afoga.
Não preciso me desesperar com choro porque bebê chora mesmo.
Não tenho que desinfetar até a alma toda vez que chego perto dele.
O desespero das primeiras semanas passa…
Depois do terceiro mês já me sinto quase humana.
Eles são muito mais resistentes do que a gente pensa.
Mesmo sem dormir, quero aproveitar cada momento dele porque sei que passa muito rápido.
Não levo tudo tão a sério, fiquei mais relaxada e, por isso, aproveito mais.
Não ouço tantos conselhos.
Fiquei bem menos rígida com horários para tudo.
Tenho amor para os dois!
Percebi que existem coisas muito mais importantes do que o enfeite da porta da maternidade ou as lembrancinhas.
O cocô explosivo é normal e não um problema intestinal gravíssimo.
Tudo bem pegar no colo quando ele chora ou dar o peito para acalmar.
Mesmo saindo do mesmo lugar, um filho é completamente diferente do outro.
Não me levo tão a sério.
Sei que a loucura dos primeiros meses passa… porque se não passasse, ninguém teria mais filhos.
Sou feliz em dobro!
😉
* * *
Recomendo também a leitura: As 10 coisas que não se diz a uma mamãe de segunda viagem. #euri
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