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Passamos cerca de 10 horas do nosso dia dentro do consultório, lidando com todos os tipos de pessoas. Além da diversidade de estados de saúde (nem sempre expressos corretamente pelo paciente durante a anamnese), lidamos com procedimentos anestésicos, que não deveriam ser julgados tão “corriqueiros” assim. Ok! Seu paciente teve um “troço” na sua cadeira! O que fazer?
Com o aumento da expectativa de vida da população, o índice de atendimento Odontológico em pacientes idosos cresce progressivamente. Com isso, complicações cardíacas durante o atendimento se tornam mais frequentes, visto que, a maioria dos pacientes mais velhos possuem histórico de complicações cardiovasculares.

É preciso que o CD esteja apto para atuar diante de emergências, até a chegada de socorro e equipe médica treinada para encaminhamento do paciente a um hospital.

O primeiro atendimento deve ser realizado logo que diagnosticado, pelo CD, uma parada cardio respiratória, por exemplo, a fim de aumentar a probabilidade de sobrevida do paciente.

A cada 1 minuto de Parada Cardio Respiratória (PCR), diminui-se em 10% a probabilidade de sucesso no atendimento de emergência. Logo, passados 10 minutos sem atendimento, as chances de sobrevida do paciente são, praticamente, nulas.

Não podemos ignorar o fato da importância desse tipo de abordagem pelos profissionais da saúde, uma vez que o volume de carros, as dificuldades de acesso, trânsito e as distâncias percorridas hoje, principalmente nas grandes cidades, dificultam um atendimento eficaz e rápido nos casos de emergência.

Os passos iniciais do atendimento consistem em: determinar o estado de consciência do paciente (falar, verificar se respira, sacudir de forma suave para ver se há resposta); solicitar ajuda especializada (corpo de bombeiros, paramédicos, unidades móveis de atendimento); uso de desfibrilador.

O CD deve posicionar o paciente deitado de costas, numa superfície firme e ajoelhar-se ao lado dele, na altura dos ombros, a fim de não se desequilibrar durante as manobras cardíacas de reanimação.

Deve-se atentar ao ABCD primário, para atuação nos casos de emergência:

  • A – Abrir vias aéreas. Verificar (ouvir, sentir, ver) se o paciente respira, posicionando-se perto dos lábios do paciente.
  • B – Boa respiração. Realizar 2 respirações (ventilações) lentas no paciente, de 2 a 4 segundos.
  • C – Circulação. Verificar se há pulso carotídeo e movimentos respiratórios após 2 insuflações. As massagens cardíacas devem ser feitas com os braços retos, mão posicionada 5cm acima do apêndice xifóide, empurrando para baixo, cerca de 5m, o esterno. A cada 15 massagens, 2 insuflações, procedimento a ser realizado até que chegue um desfibrilador.
  • D – Desfibrilador externo automático ou tradicional.

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Procedimentos simples que o profissional de saúde deve saber realizar!
Além disso, leiam o post sobre “Farmacinha do Dentista“, onde Dr. Eduardo Dias Andrade, professor de Farmacologia da FOP-Unicamp, lista medicamentos importantes para termos no consultório!
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