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O ramo da engenharia genética cresce cada vez mais e isso tem trazido grandes avanços científicos na medicina, além de muitas polêmicas. O uso das células-tronco no tratamento de doenças tem sido cogitado na esperança de trazer cura para muitas doenças antes ditas como incuráveis.

E a Odontologia não está ficando para trás nesses avanços.

Células-tronco embrionárias são células pluripotentes capazes de se diferenciar e proliferar em diversas células do corpo humano.

A linhagem de células unipotentes ou multipotentes, denominadas células-tronco adultas, que residem em tecidos diferenciados são capazes de atuar na regeneração e reconstrução de tecidos. A principal fonte de células-tronco adultas é a medula óssea. Sendo encontrada também no sangue, fígado, córnea e retina, trato gastro-intestinal, pâncreas e polpa dental. Estas células têm a capacidade de se diferenciarem em células dos tecidos ósseo, adiposo, cartilaginoso e muscular, o que demonstra sua alta plasticidade.

Mas como podemos usar as células-tronco na Odontologia?

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Segundo, Soares et al em 2007, inúmeros estudos têm isolado células altamente proliferativas, derivadas da polpa dentária. Constatou-se que tais células são multipotentes e possuem a capacidade de autorenovação e de diferenciação em diversos tipos celulares. Existem evidências de que células-tronco de dentes decíduos são similares àquelas encontradas no cordão umbilical.

De acordo com Madan; Kremer, 2005 células mesenquimais presentes na região periodontal podem diferenciar-se em fibroblastos, osteoblastos e cementoblastos, responsáveis pelo reparo do ligamento periodontal. Também são usadas nas na polpa dental com a capacidade de se diferenciar nos fibroblastos, componentes do tecido conjuntivo, e dos odontoblastos, envolvidos na formação da dentina. É possível usar céluas-tronco de dentes decíduas, uma vez que, essas células permanecem vivas dentro do dente, depois que eles caem, sendo, assim, armazenadas.

Logo, essas células podem ser usadas na restauração da integridade estrutural de tecidos dentários e de tecidos periodontais.

As pesquisas caminham para a aplicação da técnica e sucesso odontológico. Estamos na torcida, para que cada vez mais, nossos pacientes possam usufruir deste grande avanço da bioengenharia.

😀

Dai

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