Um estudo publicado na revista Antiquity revelou a descoberta de um implante dentário nos restos mortais de uma mulher de origem celta, em uma câmara mortuária de 2.300 anos, em Le Chene, França. O achado, portanto, remete à Idade do Ferro. O implante consiste num parafuso de ferro, e acompanha a prótese: uma coroa de madeira ou esculpida em marfim.

Implante antigo

“Os dentes estavam em posição anatômica, com os molares, pré-molares, caninos e incisivos. Então havia esse pedaço de metal. Minha primeira reação foi: o que é isso?”, disse Guillaume Seguin, que examinou o esqueleto da jovem.

Embora não se saiba ao certo, acredita-se que o implante tenha sido instalado após a morte da mulher, para deixá-la mais bonita em seu funeral. Concluiu-se isso pelo fato de que naquela época a instalação de um implante teria sido muito dolorosa e com grandes chances de causar  uma infecção fatal.

De uma forma ou de outra, a Odontologia tem sido praticada há pelo menos 9.000 anos, embora extrações e o uso de medicação para dor de dente sejam tratamentos provavelmente bem mais antigos. No antigo Egito, os médicos faraônicos faziam próteses dentárias em que um ou mais dentes ausentes eram unidos por um fio de prata ou de ouro aos dentes vizinhos. Eram usados dentes de doadores.

Fonte: La Gran Época

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