Aedes aegyptiO ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, que assumiu também a condição de porta-voz do governo para assuntos relacionados ao zika vírus, confirmou que pesquisadores brasileiros, a exemplo de seus colegas americanos, desconfiam da possibilidade do vírus ser transmitido pela saliva. Após a notícia de que um paciente nos EUA foi infectado por transmissão sexual, o ministro afirmou que a situação desta outra forma de contágio será estudada e aprofundada:

“Hoje temos essa notícia da presença do vírus zika na saliva. Certamente, isso vai ser pesquisado, mas é um vírus que nós não sabemos a amplitude dele, não sabemos a dimensão da ação. É fundamental, neste momento, o combate ao mosquito Aedes aegypti, para que ele não se reproduza e não seja o principal transmissor do vírus zika”.

O ministro rebateu afirmações dadas por autoridades da ONU e dos EUA a uma agência de notícias de que a burocracia brasileira estaria dificultando o envio de amostras para o exterior, que possibilitariam o avanço das pesquisas feitas em cooperação internacional.

“Se tem algum problema, eu penso que esse problema é marginal e que será facilmente resolvido. O centro – aquilo que a presidenta Dilma ordenou a todo seu governo e que ela própria falou com o presidente Obama – é de uma grande união para que a gente possa não só derrotar o vírus zika no Brasil, mas impedir que ele se espalhe pelo mundo”.

De acordo com dados fornecidos pelo ministro, o número de casos de crianças examinadas sobre o diagnóstico de microcefalia já ultrapassa 4.700, sendo que mais de 400 bebês já foram confirmados como casos de desenvolvimento da doença em decorrência do zika vírus.

“É uma situacao grave, alarmante e, nesse momento, só tem uma arma para que a gente lute contra essa situação que se criou: a consciência do povo brasileiro, impedindo que o mosquito se reproduza, destruindo todos os possíveis criadouros. Se nós enfretarmos o mosquito estaremos impedindo que as criancas brasileiras sofram as consequências da microcefalia”. 

Via O Globo

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